Meu amigo
Já há muito tempo que aqui não deixo ficar nada, mas quando apareço trago novidades. Você sabe que o Leitão de Barros acabou um novo filme, por acaso o primeiro filme sonoro português, a que tive o privilégio de assistir em audição privada para amigos, já que a estreia está prevista lá para o mês de Junho no São Luiz.
A história é passada no século dezanove e narra as aventuras dum jovem cavaleiro, D. João, Conde de Marialva, dividido pelo amor da mítica e insinuante cigana Severa - a quem a lenda consagrou como fadista desditosa - e uma fidalga. Enredo ambientado nas lezírias e nas touradas.
Adaptação da obra homónima da autoria de Júlio Dantas. Entre os vários colaboradores de Leitão de Barros neste filme conta-se o cineasta francês René Clair, na planificação do filme.
Deixo-lhe um cheirinho do filme, um fado cantado pela protagonista Dina Teresa.
Como sempre mais virada para as questões da cultura, deixo-lhe a tarefa de comentar as politiquices nacionais e internacionais, esta que se vivem agora com as nossas revoltas internas sobretudo a da Madeira e Açores.
Falo-lhe da morte de Anna Pavlova, a maior bailarina de sempre. Russa de São Petersburgo e que morreu em Haia, com 50 anos, no dia 23 do passado mês de Janeiro.
Não posso acabar sem lhe recomendar o último do Charlie Chaplin o City Lights, porque sei o quanto vc aprecia o Charlot.
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